
Não acredito que já tinha abandonado novamente meu bolg, arg.
" The Lord will fulfill his purpose for me, your love, O Lord, endures forever, do not abandon the works of your hands." Psalm 138:8


Relaxar?
Hoje todos querem ficar perto da guria mais bonita, então ela pode se achar. Hoje todos fazem de conta que estão interessados no que ela esta dizendo, porque seus olhos são lindos e o jeito atraente dela falar é maravilhoso. Hoje ela se preocupa com o cabelo e esquece da prova. Hoje ela procura um cara bem rico que possa satisfaze-la. Hoje ela faz de conta que não se importa com o que realmente acham dela.
Ame as pessoas intensamente. Quando digo intensamente, não é fazer tudo na loucura e depois, por alguma briga tosca, deixar o amor acaba. Ame aos poucos, e com sinceridade.

"Uma garota passa por mim de bicicleta. Mal tenho tempo de reparar se é morena ou ruiva, se sua mochila é grande ou pequena. Mas foi uma garota percebida por minha retina, que cruzou minha vista e minha vida por breves segundos, e para nunca mais. Assim como o homem que me atende atrás de um balcão, que fala comigo – fala comigo! –, me sorri e tira minha dúvida, e num instante lhe agradeço e viro as costas, e jamais saberei se ele é um profundo conhecedor da obra de Nietzsche ou um rapaz perturbado pela falta da mãe ou ainda um boçal que nas horas vagas depreda orelhões. Ele existe ou não existe para mim? Não existe.
Para muitos, a finitude humana pode ser percebida pelas rugas que se multiplicam a cada ano no espelho, pelo vocabulário que soa inadequado ou pelo simples tique-taque do relógio pendurado na parede da cozinha. A finitude humana pode, ainda, ser detectada pelos filhos que crescem e pelos netos que nascem. A mim, a finitude se apresenta todo santo dia numa parada de ônibus, numa ciclovia, no balcão de um posto de informações. Meu carro passa veloz por uma rua e vejo um homem esperando o transporte que o levará de volta para casa. Um homem qualquer, que eu olho uma única vez e nunca mais tornarei a enxergar. Nunca mais rever é uma pequena morte." Martha Medeiros.




